sexta-feira, novembro 03, 2006

Manel – Marido da Odete


Este Manel, já entrou na minha vida... não sei precisar há quanto tempo...
Quando veio a primeira vez para conhecer a família da mulher, era um derretido para tentar conquistar o seu espaço no seio da família... talvez por isso nunca me tenha inspirado confiança nenhuma...
Ninguém é tão dócil e cheio de sorrisos assim... ainda para mais ele... que olhando para ele se percebe que é um grunho e nem com aqueles olhos mortiços engana... Como não gosto de pessoas dissimuladas... ficou logo marcado, preferia que se tivesse apresentado como na verdade é, cada um tem de ser como é, ou se gosta ou não se gosta, não é a fazer passar-se pelo que não é que cativa alguém.
Pelos vistos não me enganei... A Espalhafatosa D. Odete passou a andar com acrista mais baixa e mais mansa... já não levanta a garupa como antes... se não se porta bem... não sei não...
Este não é o bananão do Florêncio...
A familia dele é de Montemor-o-novo, e por lá compraram uma casinha, o que é optimo, pois assim quando cá vêm não vão fazer acampamento cigano para casa da minha tia Clotilde, quando isso acontecia anteriormente ninguém estava a salvo... Os putos são umas pestes, desde cascas de banana que atiravam da varanda aquem passasse, a cuspir o Guarda Noturno que coitado só ía lá buscar a cota...e teve o azar de tocar à campainha em hora de actividade máxima dos pestinhas... enfim... acontecia de tudo.
Resumindo este tio nem me aquece nem me arrefece, que continue lá longe e não venha cá para muito perto... pois mais me arrefece do que me aquece...
Mantém mas é as crianças e a Odete na ordem e o resto é conversa.
 
posted by Peste at 10:56 da manhã, |

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