_Peste_

Pois é... um aninho mais velha....

Há sempre aquelas nostalgia de mais um ano passado... mais um para a nossa bagagem...

Este dia supostamente especial que é o aniversário... nada mais é que um dia vulgar, tento não alterar a minha rotina, nem me animo para além do normal, tento viver cada dia retirando dele todo o “joy”, como tal não espero por este dia para momentos de maior júbilo.

Tal como uma frase que ouvi outrora proferida por uma mente brilhante:

“ Quantos anos tenho??? Supostamente uns 50/60... porque os que contam são os que ainda espero viver... não os que já vivi”

E a Peste é tal e qual, o que contam são todos os momentos e não as festividades deste dia, porque este dia... não é mais feliz que os demais.

Os amigos estão do nosso lado todo o ano, riem e choram do nosso lado a qualquer altura.

As mensagens e telefonemas devem ser constantes e não apenas 1 vez por ano.

Não devemos ficar tristes se alguém que nos é querido se esqueceu destas datas, pois ele deve lembrar aquela gargalhada que demos juntos, aquele momento que passámos juntos. Porque os outros trezentos e muitos dias são o conjunto daquilo que temos e construímos.

Também não é só neste dia que nos devem entrar pela casa dentro quem nos quer bem... tenho a minha porta sempre aberta... tal como o coração para quem quer entrar.

Agradeço a todos os que ligaram, mandaram mensagens, mails, especialmente deixam-me feliz aqueles que me surpreenderam por lembrar a data.

E agradeço a quem me ofereceu presentes, obrigada do fundo do meu coração pelo carinho... e não quero que fiquem tristes com o que direi de seguida... pois todos os presentes foram especiais... mas o presente que eu mais gostei.... meus amigos... não tem preço neste mundo...

Foi ouvir pelo telefone a voz da minha débil AVÓ, ainda que incentivada a fazê-lo, pois da realidade e do presente já nada assimila...minha pequena e grande mulher.

“Parabéns “Pála”minha “Pálinha”...Um beijinho” (como se eu tivesse ainda uns ¾ anos)...

Isto sim... me lavou em lágrimas... isto sim... foi um grande presente.